A IA em 2024: principais tendências da Inteligência Artificial para este ano

Por dti digital|
Atualizado: Abr 2024 |
Publicado: Mar 2024

Em 2023, nos tornamos obcecados pelo poder e possibilidades da IA. 2024 será o ano em que exploraremos o seu potencial estratégico para alavancar negócios. É isso que os dados indicam! 

Apesar do boom que acompanhamos no ano passado, IA não é algo novo. IA se tornou um “termo guarda-chuva” para a maioria das inovações no campo de machine learning – especialmente, deep learning – nos últimos anos, porém, essa ferramenta já tem estado entre nós há algumas décadas. Por exemplo, os assistentes de voz que temos usado em nossos smartphones por vários anos podem ser considerados um tipo de Inteligência Artificial, assim como os dashboards interativos que já são bem conhecidos do mercado. 

Então, por que agora? Por que neste ano? A chave para essas perguntas está na ciência de dados. As nossas coletas e análises de dados nunca estiveram tão apuradas e avançadas. Isso possibilita que o uso das ferramentas de IA – que dependem intimamente do processamento de dados – seja, hoje, mais promissor e estratégico do que jamais foi.  

Mas é claro que essa perspectiva vem acompanhada de uma série de dúvidas e receios. O objetivo deste material é tentar responder a algumas dessas questões e deliberar sobre o que podemos esperar para este ano no mundo da IA. Te convidamos a trilhar esta jornada conosco! 

 

Qual o panorama atual do mercado em relação a IA? 

A IA não saiu da boca do povo em 2023, e o mercado tem prestado atenção a isso. Segundo uma pesquisa global recente da McKinsey, cerca de um terço das grandes e médias empresas já estão usando IA em suas operações rotineiras. Além disso, 40% delas aumentarão seus investimentos nessa inovação, devido aos avanços exponenciais observados em IA Generativa, principalmente. 

Essa mesma pesquisa mostra também que a IA Generativa vem sendo aplicada, majoritariamente, em tarefas de Marketing e Vendas. Elas são seguidas por Produto e Desenvolvimento, com Operações fechando o top 3. 

Sobre uma das ferramentas de IA mais famosas da atualidade, os números do ChatGPT surpreendem! Em 60 dias de lançamento, ele atingiu o que o TikTok, por exemplo, demorou 9 meses para atingir – 100 milhões de usuários ativos 

E, qualitativamente falando, o ChatGPT alcançou nota máxima no desafiador teste de biologia Advanced Placement. Isso significa que, sim, além de popular, a ferramenta também pode ser considerada confiável (quando bem treinada, é claro). 

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Como a IA vai impactar a cultura organizacional em 2024? 

Em relação à cultura organizacional, uma das maiores mudanças provocadas pela popularização da IA em 2024 será no que tange às lideranças. A vontade de mudar combinada com a empolgação das lideranças em torno da Inteligência Artificial são importantes fatores no desenvolvimento de uma empresa pronta para o uso estratégico dessa ferramenta. 

Juntamente com a excitação relativa ao potencial da IA, também existe muito medo envolvido, especialmente em torno do que isso pode significar para as oportunidades de trabalho humano. Apesar do senso comum dizer que a democratização da IA em ambientes organizacionais vai aumentar as taxas de desemprego, não é o que acreditamos para o futuro.  

Este ano vai confirmar que os usos mais produtivos da IA não serão para substituir pessoas, mas sim para potencializar suas habilidades e otimizar o tempo produtivo. A IA pode munir os funcionários com ferramentas que os ajudem a evoluir seus aprendizados e aumentar sua produtividade e criatividade. E isso, por sua vez, ajudará a impulsionar a inovação na empresa. 

Contudo, esse movimento deve vir acompanhado de uma forte política de Gestão de Mudanças. Todo novo advento exige um tempo de adaptação, e as lideranças terão um grande papel nesse processo. A era da Inteligência Artificial demanda uma nova liderança! Ela deve saber como motivar sua equipe a tirar o melhor proveito dessa tecnologia e ajudá-la a trilhar essa transformação da maneira mais confortável possível.  

Portanto, neste ano que se inicia, as organizações devem direcionar esforços para treinar suas lideranças nesse sentido. Fortaleça uma cultura de incentivo à mudança, sempre destacando que a IA não é uma inimiga dos funcionários, mas, sim, uma aliada. 

 

A IA vai afetar a busca por talentos?  

Com certeza! Segundo pesquisa da McKinsey de 2023, no ano passado as organizações contrataram com mais frequência engenheiros de dados, engenheiros de machine learning e cientistas de dados de IA. O que isso evidencia? Um movimento em direção à prospecção de talentos que sabem lidar com as possibilidades da Inteligência Artificial e como explorá-las para impulsionar o negócio. 

A McKinsey ainda indica que encontrar profissionais familiarizados com IA segue sendo um desafio, mas vem se tornando mais fácil nos últimos anos. E a tendência é que isso seja cada vez menos desafiador!

Olhando para este ano, prevemos que a adoção da IA irá remodelar muitas funções de trabalho, e isso também terá efeito na retenção de talentos. Afinal, as empresas priorizarão manter os funcionários que estiverem, pelo menos, dispostos a aprenderem e aplicarem a Inteligência Artificial no seu dia a dia, em detrimentos daqueles que se mostrarem muito resistentes a essa ideia.   

Sobre a IA Generativa, em específico, também antecipamos um impacto significativo sobre as funções de trabalho. Como resultado, teremos uma abertura de novas oportunidades, a transformação da forma como o trabalho é realizado e, até, a introdução de categorias de atuação totalmente novas, como a Engenharia Imediata.  

Mas, diferente dos outros tipos de IA, o uso eficaz da IA Generativa não implica necessariamente talentos com formações específicas – ainda que eles precisem ser altamente qualificados. A aplicação da IA Generativa é muito mais sobre o treinamento e experiência de profissionais do que sobre diplomas em determinadas áreas. 

 

Para além deste ano, o que podemos esperar para o futuro de um mercado pós-IA? 

A IA pode ser vista como um amplificador dos limites da imaginação. Portanto, o futuro vai pertencer aos que questionam as perguntas corretas e têm as ideias mais ousadas! Por exemplo, uma fronteira que provavelmente será superada nos próximos anos é a “barreira emocional” da Inteligência Artificial. 

Já estamos começando a ver o surgimento de máquinas que conseguem identificar e interpretar emoções humanas. A saber, grandes players como Google e Amazon já usufruem de ferramentas de IA que conseguem extrair emoções de um texto, e o IBM Watson (plataforma para desenvolvimento e treinamento de chatbots) vem se capacitando para reconhecer sentimentos ocultos em figuras de linguagem, sarcasmo e hipérboles.  

Além disso, alguns serviços de entrevista de emprego já conseguem avaliar rosto, corpo, postura e aparência para inferir algoritmicamente o perfil de um candidato. E a tendência é que esses modelos de IA se tornem cada vez mais precisos e eficazes. 

Comece pequeno com a IA, e os resultados serão promissores

Em conclusão (e isto é mais uma dica do que uma tendência), focar em cases que podem ser mais complexos e demandar mais tempo para gerar resultado não é o melhor caminho para investimentos em IA.  Ser ambicioso é importante, mas o objetivo não é queimar a largada e inviabilizar investimentos futuros em outros projetos de Inteligência Artificial, certo? 

Portanto, para o mundo dos negócios como um todo, a principal tendência – e/ou sugestão – é começar pequeno, e alavancar, gradualmente, o uso de IA nas operações e produtos de sua empresa ao longo do ano. Dessa forma, o impacto e resultados serão certamente percebidos, e os riscos serão consideravelmente menores. 

E não se esqueça: a inteligência humana é insubstituível! Invista e capacite seus talentos, de forma que eles consigam tirar o maior proveito do poder da IA e, por consequência, o seu negócio possa decolar. Precisa de ajuda nessa jornada de transformação? Conte com um parceiro que já usa a IA em suas operações e na aceleração do desenvolvimento de produtos digitais – chame a dti para uma conversa!

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