Produtos digitais são, em muitos casos, o principal meio de interação das empresas, seja para prestação de serviços ou viabilização de sua operação. Além disso, estão presentes na palma da nossa mão através dos aplicativos ou em nossas mesas de trabalho com as soluções web.
Devido ao avanço da tecnologia, tivemos um aumento massivo no número de produtos digitais disponíveis. Com isso, cresceu a necessidade de nos atentarmos sobre as condições de uso e as necessidades da pessoa usuária. Porém, se engana quem acha que o processo de construção é simples assim.
Confira abaixo alguns aprendizados para levar em consideração ao desenvolver um produto digital:
Razões para fazer o produto certo e certo o produto
Ao contrário do que a maioria pensa, quando uma empresa quer fazer o “produto certo”, o caminho a se seguir vai muito além do que contratar alguém que faça um software.
Por isso, a missão da dti é apoiar seus parceiros para que eles sejam bem-sucedidos em suas jornadas de transformação digital. Como parte do processo, é necessário muito estudo e decisões estratégicas para descobrir novas oportunidades.
Dessa forma, facilitamos a construção de novos artigos digitais – que chamamos de produtos – e também desenvolvemos as capacidades necessárias para construí-los da melhor forma possível.
Quem apoia nossos clientes nestes desafios são nossos times, através do squads. Estes, são times pequenos e multidisciplinares que garantem um trabalho de excelência focado em nosso parceiro.
Em síntese, aqui na dti, dividimos o desafio de se criar soluções digitas de sucesso em duas dimensões: fazer o produto certo e fazer certo o produto.
Para que os squads possam atuar nessas duas dimensões e garantir o resultado positivo, eles são constituídos por representantes das disciplinas de Produto, Design, Engenharia e Operações.
Confira abaixo mais detalhadamente o processo de construção de produtos digitais na dti:
Como construir o produto certo?
Em primeiro lugar, é importante sabermos que fazer o produto certo, significa que a solução criada atende a quem irá utilizá-la.
Isso quer dizer que ela será a melhor alternativa para as necessidades do usuário e para o negócio. Além disso, ela vai gerar valor e um retorno concreto que justifique o investimento no produto.
Para tornar isso possível, a disciplina de Produto se preocupa inicialmente em estabelecer uma visão clara de onde deve-se chegar.
Não só isso, mas também quais resultados deve atingir, criando assim, um alinhamento sobre a direção que se deve seguir.
Com isso em mente, é estabelecida uma estratégia dos passos que devem ser dados para evoluir, criando objetivos intermediários e um roadmap de atuação para o time.
A disciplina de Produto é a guardiã dessa estratégia e atua diariamente na priorização dos próximos passos e no ajuste constante da rota sempre que for necessário.
Para isso, é necessário constantemente alinhar e equilibrar as expectativas de diferentes stakeholders do produto, garantindo uma decisão baseada no que gera mais valor.
E como saber se a solução criada atende às necessidades da pessoa usuária e está otimizada para os diferentes cenários? Quem assegura isso é a disciplina de Design, que funciona como a guardiã da experiência dos produtos, prezando pela sua usabilidade e acessibilidade.
Esta disciplina possui métodos e ferramentas de pesquisa, ideação e validação que permitem ao time criar produtos que os usuários amem utilizar.
Além disso, o Design também está constantemente buscando compreender os processos existentes. Por isso, ele atua na construção de fluxos que reduzam os erros e otimizem o tempo de quem está utilizando a solução.
Em suma, Produto e Design se preocupam em estabelecer métricas de acompanhamento do uso do produto e do valor que está sendo gerado por ele.
Com isso, se consegue ter evidências que apontem se a estratégia estabelecida está convergindo para a visão estabelecida.
Fazer certo o produto é ir além
Apesar disso, apenas seguir as práticas acima não é suficiente para se ter um produto de sucesso. Para realmente alcançar esse objetivo, é essencial que existam boas tomadas de decisão quando falamos da construção de uma solução.
Por isso, um time também precisa ter as disciplinas de Engenharia e Operações, que se preocupam em fazer certo o produto.
Mas o que realmente significa isso? Quer dizer que, deve-se prezar pela qualidade técnica, escalabilidade e segurança da solução.
Com isso, temos um produto resiliente, capaz de evoluir, crescer e se adaptar para atingir seus objetivos. Quem garante isso é a disciplina de Engenharia, responsável pelas melhores práticas de desenvolvimento de software.
Ela é quem atua para que a evolução técnica do produto retorne o valor esperado a ser gerado. O mercado muda constantemente e um produto adequado está preparado para se adaptar com o passar do tempo.
O avanço tecnológico acontece diariamente e para garantir a qualidade e inovação das soluções, precisamos de profissionais capacitados e atentos a essas mudanças.
Desse modo, a Engenharia junto com as outras disciplinas, são responsáveis pela formação contínua dos crafters. Essa cultura de aprendizado constante tem uma relação direta com a construção certa do produto.
Ainda sim, há uma última coisa que os times de construção precisam se atentar: agilidade e antifragilidade. Quem valida estes dois pontos importantes é a disciplina de Operações que é a guardiã dessa metodologia.
Ela busca garantir que o time faça entregas constantes de valor, respeitando as melhores práticas estabelecidas pelas demais disciplinas.
A importância da estrutura habilitadora na construção de produtos digitais
Agora que você já entendeu da construção do produto, precisamos falar da estrutura que será necessária para que tudo ocorra dentro do esperado.
A estrutura do time e tudo que está ao seu redor têm uma enorme influência para que um produto digital tenha sucesso em todas as dimensões.
Primeiramente, o time deve ter papéis que representem os pilares de maestria. Nesses sentido, eles devem estar sempre de acordo com as necessidades e contexto de cada produto.
É necessário enfatizar que, não existe necessariamente uma estrutura “padrão ideal” de time. O que precisamos garantir é que cada pilar esteja devidamente representado na composição do grupo.
Com isso, eles serão capazes de construir o produto certo e fazer certo o produto, nosso objetivo de maior valor.
Em outras palavras, essas pessoas devem ter o domínio metodológico e o espaço (autonomia) para aplicar as melhores práticas de cada pilar no dia a dia.
É importante lembrar que, a confiança é a base para um ambiente saudável de construção de produto em equipe. É com ela que as pessoas tomam decisões que impactam o futuro do produto.
Por isso, deve haver um forte alinhamento do time com os objetivos do negócio para que sejam tomadas as decisões mais assertivas.
O principal ponto aqui é que o time deve ser reconhecido não só como “mão de obra executora”. Eles também devem ser encarados como corresponsáveis pelo sucesso do produto e pelas decisões do caminho a ser seguido.
As estruturas habilitadoras e o flow
Construir um produto de forma saudável e eficaz, implica considerar também se existe uma estrutura para isso. Por exemplo, para o pilar de Produto, é necessário que o time tenha acesso a ferramentas de monitoramento e análise de dados.
Elas que serão os olhos da equipe no acompanhamento do uso/adoção do produto, além de auxiliar na tomada de decisões estratégicas.
Já para o pilar de Engenharia, é necessário que o time tenha, por exemplo, um pipeline de CI/CD que lhe permita garantir entregas constantes e com qualidade.
Enfim, podemos considerar esses elementos também como uma estrutura habilitadora para que o time faça um bom trabalho.
O squad e sua rede de apoio
Você se lembra da estrutura multidisciplinar do time e da importância da disciplina de Engenharia quando falamos em aprendizado constante?
Pois é, aí está a importância de uma rede de apoio ao redor do time. Por isso, na dti, o squad estará inserido em um ambiente de aprendizado e troca de conhecimentos, que permitem sua evolução constante.
Aqui, as estruturas de tribo, chapter e guilda cumprem justamente essa função, colocando o time em contato com uma rede de pessoas.
Estar próximo de pessoas de cada um dos pilares é estar disponível para receber conselhos, aprendizados, sabatinas etc. Um time é muito mais forte e resiliente se faz parte de uma rede maior, o que reflete diretamente no produto.
Além disso, em alguns casos, será necessário que também existam papéis específicos de cada um dos pilares que atuam de forma cross.
Assim, promovemos sincronia e alinhamento entre times cujos produtos estão intimamente relacionados. Por exemplo, quando temos alguns squads envolvidos na construção de um produto maior, podemos ter uma configuração diferente.
Nesses casos, faz sentido termos um UX Researcher (design) e um arquiteto (engenharia) cuidando das definições da plataforma como um todo. Isso ajudará na orientação do trabalho de cada squad envolvido.
Produtos digitais devem descomplicar
A estrutura necessária, portanto, para a construção de um produto de sucesso, depende da natureza de cada solução e de cada time. Porém, o objetivo final é sempre que essa estrutura seja suficiente para habilitar um processo de trabalho com excelência. Isto é, um flow que remove impedimentos para criarmos o produto certo, da forma certa.
Quer saber mais sobre o processo da dti para a construção de produtos digitais? Ouça abaixo um episódio completo de Os Agilistas sobre o assunto:
Quer saber mais sobre o processo da dti para a construção de produtos digitais? Veja abaixo nosso video sobre o Produto Certo: