Eficiência Digital: o próximo passo da corrida pela transformação digital

Por dti digital|
Atualizado: Nov 2023 |
Publicado: Abr 2023

Pra quem vive em um contexto ágil, a mudança constante do mercado e do mundo não assusta, mas incentiva. A transformação digital chegou com tudo na última década e se estabeleceu. Hoje, quem não está on-line, está perdendo um universo de oportunidades. Mas só ter um app, e-commerce ou um marketplace não é mais o bastante. Por isso, o próximo desafio dos negócios é atingir a eficiência digital.

Quando falamos desse tema, queremos dizer que ter uma operação eficiente será o foco cada vez mais. Isso, principalmente pela grande cobrança de produtividade e resultados que nossos clientes e pessoas usuárias demandam. 

Pensando nisso, produzimos este artigo completo que vai te mostrar detalhadamente como dar este novo passo da transformação digital.

 Neste artigo, você vai encontrar: 

  • O que é eficiência digital 
  • Impactos da eficiência digital 
  • Eficiência operacional dos produtos digitais 
  • Métricas para medir a experiência e eficiência digital de um produto   
  • Gerar escalabilidade é consequência de uma boa eficiência operacional   
  • Kaizen como processo de melhoria contínua   
  • Encontrando o produto certo   
  • Fazer certo o produto é sinônimo de resultado   
  • Discovery continua sendo relevante   
  • Os desafios da próxima etapa no plano de transformação digital   
  • Eficiência digital deve ser prioridade   

 

O que é eficiência digital 

Eficiência digital é o conjunto de ações aplicadas a um negócio interessado em ser mais produtivo, reduzir custos desnecessários, otimizar processos e aumentar os resultados, por meio do apoio em inovação tecnológica e digital.  

Como principal retorno dessa operação eficiente, temos redução de tempo de análises manuais, escalabilidade e diminuição de erros, que geram um impacto extremamente positivo. 

Essas práticas retornam ganho de tempo, por exemplo. Hoje, as soluções digitais não devem melhorar a produtividade apenas de quem usa, mas da equipe que constrói também.  

Automatizando algumas tarefas e sendo mais estratégico na organização da rotina, as equipes podem se concentrar em atividades estratégicas, tornando o trabalho mais ágil. 

 

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Impactos da eficiência digital 

Seja em um cenário mais limitado ou abundante, buscar a eficiência digital impacta diretamente nos resultados de negócios, como maior receita, mas principalmente: valor. 

Custo é um dos grandes fatores de decisão para a vida útil de um produto e, por isso, ele é positivamente impactado quando fazemos testes constantes e colocamos nosso cliente no centro da nossa solução. 

Falando em tomada de decisão efetiva, o agilismo traz consigo a cultura data driven, que é indispensável. É momento de definir prioridades reais e os dados nos retornam essas informações que apoiam nossos próximos passos. 

Além disso, trabalhar de forma colaborativa é algo já comum em empresas ágeis, mas agora se torna muito mais necessário. É hora de olhar novamente para os princípios ágeis e priorizar o que realmente nos dará retorno. 

Adaptação também é um ponto importante. Essa capacidade de entregar o que o mercado precisa e ter esse olhar rápido de mudança garante a competitividade da organização. 

Por isso, a capacidade de aumentar a receita do negócio também se torna prioridade, mas também uma consequência. Com processos mais eficientes, tomadas de decisões baseadas em dados e todos os pontos apresentados acima, é possível atrair novos clientes e fidelizar os já existentes. 

A eficiência operacional eleva todas as áreas da empresa, refletindo diretamente nos resultados que se espera, mas é preciso organização e previsibilidade. 

 

Leia mais: Cultura data driven: o que é e como aplicar na sua empresa 

 

Eficiência operacional dos produtos digitais 

Um negócio interessado em prosperar, não tem medo de errar, mas também se prepara para mudar a rota rapidamente, se necessário. O famoso, “erra, mas erra rápido” nunca fez tanto sentido em contextos ágeis. 

Para evitar esses equívocos e retrabalhos, que impactam diretamente na produtividade e entrega das features, é importante estar caminhando junto com as ferramentas de automação. 

Um produto digital de qualidade oferece as informações necessárias, atualizadas e precisas, evitando erros humanos e otimizando a eficiência operacional. 

Por isso, ferramentas apoiadas em inteligência artificial, machine learning, dentre outras, é o caminho para avançar e ganhar escala nos processos.  

Erros humanos também podem ser evitados com essas ferramentas que entregam operação com qualidade baseado nas nossas decisões e alinhadas com nossos objetivos. É a tecnologia como aliada e não concorrente.

Métricas para medir a experiência e eficiência digital de um produto 

Olhar para a experiência das pessoas usuárias usando métricas específicas é fundamental para garantir que estejamos atingindo nossos objetivos, além de gerar valor, que é uma prioridade. 

Quando falamos da experiência, algumas métricas podem te ajudar a fazer boas análises, gerando hipóteses e mais testes a serem produzidos: 

  • Tempo médio de permanência: com essa métrica medimos o interesse e a relevância do produto. Com ela conseguimos ter acesso ao tempo que as pessoas passam dentro da solução, gerando insights. 
  • Taxa de conversão: aqui é importante observar a porcentagem de pessoas usuárias que realizam uma ação desejada, seja uma compra ou um cadastro. Uma boa taxa aqui mostra que o objetivo definido está sendo alcançado. 
  • Retenção de usuários: mede a porcentagem de pessoas usuárias que retornam ao produto após a primeira visita. Ela pode indicar tanto a qualidade do produto e sua satisfação, como dúvida com relação a promessa, alertando para a importância de adaptações. 
  • Taxa de rejeição: essa métrica mede a porcentagem de usuários que saem do produto após visualizar apenas uma página. Ela pode indicar problemas de usabilidade ou conteúdo que não gerou valor. Porém, se for uma página de captura/cadastro, também pode indicar que o objetivo foi atingido. 
  • Tempo médio de carregamento: aqui medimos o tempo necessário para o produto carregar completamente. É uma métrica extremamente importante de ser observada já que pode afetar a experiência e a eficiência do produto. Lembre-se no mundo digital, decisões são tomadas rapidamente. 

É importante deixar claro que, essas são apenas métricas iniciais para se olhar, mas também são bem relevantes. O mais importante aqui é identificar pontos de melhoria e, para isso, cada negócio tem suas especificidades e precisam ser adaptadas individualmente. 

 

Gerar escalabilidade é consequência de uma boa eficiência operacional 

Toda empresa quer ter um crescimento escalável, ou até exponencial, mas muitas vezes não se sabe como chegar lá. A resposta é fácil: eficiência operacional. 

Hoje, a transformação digital já não é mais um diferencial, mas gerar mais valor com a sua solução pode sim ser um diferencial que te destaca no meio de tantos outros. 

Mas para isso, é preciso que as equipes tenham insumos, informações e discoverys constantes que resolvam as reais necessidades do seu público-alvo. 

Para ser escalável, é importante que seu produto tenha essa capacidade de evolução desde a sua concepção. Com a automatização, é possível entregar essas tarefas básicas em larga escala, mas com a qualidade necessária.  

Enfim, isso tudo significa aprender com os nossos erros durante o processo de transformação e avançar de fase, tornando o que foi construído mais robusto e maduro. 

 

Kaizen como processo de melhoria contínua 

Como mencionado anteriormente, é preciso aprender com os erros, mas também é nosso dever melhorar o que já é bom. Por isso, a metodologia Kaizen deve ser olhada de forma estratégica. 

“Kaizen” significa “melhoria contínua” em japonês e se tornou uma abordagem japonesa interessada em aprimorar processos, produtos e serviços continuamente. 

Ensinamentos orientais sempre nos mostraram que devagar também se chega longe e na construção de soluções de sucesso não podia ser diferente.  

Ela nada mais é do que um modo de olhar para os desperdícios de tempo, recursos ou dinheiro de forma mais estratégica. Por isso, todos são convidados a eliminar essas atividades dos seus processos, tornando a busca pela produtividade parte da cultura. 

Nesse sentido, essa metodologia também consegue olhar para a qualidade e desenvolvimento de um produto digital. Isso é feito através do incentivo do time a identificarem problemas e impedimentos dentro da solução e, posteriormente, propor soluções. 

Com isso, o ganho acaba refletindo diretamente na produtividade. Por também ser um processo contínuo, é possível identificar e corrigir estes gargalhos que venham a surgir. 

No fim, melhorar continuamente pode parecer óbvio, mas com ritos e abordagens diárias que incentivam esse pensamento, o ganho a longo prazo vale a pena. 

 

Encontrando o produto certo 

A inovação disruptiva sempre esteve ligada ao que nunca foi criado, mas melhorar o que já existe também é inovar. Netflix é um exemplo disso! Oferecer um novo serviço focado na experiência de quem usa torna o negócio disruptivo e de fácil aceitação do público. 

Quando o foco está na eficiência, é importante que o tempo e dinheiro investido tenham justificativa, mas principalmente: retornem resultados. Assim, encontrar o produto certo diz muito sobre a ligação com o público-alvo que se tem. 

Quem ajuda nesta descoberta são as disciplinas de produto e design. Na dti, por exemplo, as duas andam juntas no estudo da experiência e geração de valor para a pessoa usuária. 

Descobrir o produto certo diz mais sobre sua adaptação constante alinhada com as necessidades de quem usa, do que algo que ainda não existe. 

Até aqui, deu para perceber que outros aspectos devem ser levados em consideração antes mesmo de escrever uma linha de código. 

 

Fazer certo o produto é sinônimo de resultado 

Mesmo após estar alinhado com a solução que se deseja fazer, deve-se ter o pé no chão com sua construção. Por isso, é importante que prioridades como fazer certo o produto também estejam no radar. 

Para isso, é necessário alinhar disciplinas de engenharia e operações com objetivo de oferecer qualidade técnica, escalabilidade e segurança. 

Além disso, um produto de sucesso deve estar preparado para evoluir, crescer e se adaptar constantemente ao mercado. Isso pode parecer óbvio, mas na prática, você sabe como fazer isso? 

Primeiro, é importante ter uma cultura forte de aprendizagem contínua. Todos os dias a tecnologia evolui e, assim como nosso usuário final, precisamos estar ligados em novas formas de criar, gerando mais valor. 

Também é importante olharmos para a agilidade, mas principalmente, para a antifragilidade. Por isso, a importância de adotar uma metodologia eficaz que te faz chegar mais perto do seu objetivo.  


O Discovery continua sendo relevante
 

Muito se discute sobre a relevância do discovery. E sim, ele continua sendo parte fundamental da descoberta de soluções que realmente geram valor. 

A diferença, é que agora precisamos ser mais racionais e dar espaço para o que realmente precisa ser feito. Isso nada mais é do que aplicar o que os princípios ágeis sempre disseram. 

Essa discussão foi aberta, principalmente, pela natureza do rito de discovery que pode durar alguns meses a depender da complexidade do projeto. Porém, ele é necessário para que se encontre o caminho que gere mais valor e, consequentemente, mais resultados. 

Assim, é importante que se encontre um equilíbrio na operação, que mais uma vez cai no cerne da questão: eficiência digital. Ela também está ligada na aplicação da metodologia.  

Discoverys mais curtos nos dão possibilidade de fazer ciclos menores e, consequentemente, testar mais rápido nossas hipóteses. Não é momento para investir energia em um ciclo de 12 meses, com grande gasto de mão de obra e energia, sem visibilidade dos possíveis resultados. 

Incorporar mais responsabilidade aos ritos, principalmente o de descoberta, é a forma de reavaliar processos e olhar para objetivos alcançáveis.  

 

Leia mais: Product Discovery: Mitigando os riscos de produto 

 

Os desafios da próxima etapa no plano de transformação digital 

Enquanto o mundo passa por um processo de evolução nos modos de consumo, trabalho e hábitos, nós enquanto facilitadores desse processo precisamos também alinhar a expectativa com a realidade. 

Por isso, é preciso manter uma comunicação efetiva e constante entre times e stakeholders. A rota deve ser clara para que todos estejam na mesma página durante a evolução dos processos. 

Para quem adota uma cultura ágil, isso também não é uma novidade. Fazer entregas constantes e de valor faz parte de uma realidade onde o caminho pode ser adaptado constantemente graças a ligação entre cliente – pessoa usuária – time operacional. 

Enfim, o que se espera mais do que nunca é um modelo eficiente e sustentável que possa oferecer segurança. O escopo fechado pode até aparecer como solução mais “segura” para este momento, mas acaba se tornando uma armadilha.  

 

Developer Velocity como conceito transformador da eficiência operacional 

Não tem como falar de eficiência operacional sem citar Developer Velocity. Nada mais é do que um processo de desenvolvimento rápido, eficiente e focado em produtividade. 

Otimizando a capacidade de entregar valor para as pessoas usuárias, também podemos mensurar a qualidade e a adesão da nossa solução. Isso só é possível graças a junção com outras disciplinas importantes que já citamos anteriormente, como o uso de dados, por exemplo. 

Além disso, os benefícios da Developer Velocity vão além dos stakeholders e usuários finais, também impacta o time. Com uma equipe de desenvolvimento altamente eficiente, eles são capazes de entregar valor de forma rápida. Isso pode aumentar a motivação e o engajamento dos desenvolvedores, levando a produtividade e senso de pertencimento. 

 

Eficiência digital deve ser prioridade 

Então, fica nítido que a solução para momentos de austeridade e momentos de abundância é a eficiência. No primeiro, ela garante que se passe pelo período com menos riscos, já em momentos de abundância, ela acelera os processos de geração de valor. 

Agora, se você ainda não é digital, isso pode ser preocupante. Chegamos a um momento em que estamos nos adaptando um mundo que já é digital e isso não vai retornar.  

Lutar contra a mudança pode ser um tiro no pé, mas também se acomodar não é o caminho. Não é porque seu negócio está no digital, que está gerando valor. É preciso estar de olhos abertos, mais do que nunca. 

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